quinta-feira, 1 de maio de 2008

Vinagre: "Vinho+Acre"

Nos países grandes produtores de vinho da Europa como Portugal, Espanha, França e Itália, nem sempre é possível encontrar vinagre de vinho puro em bruto. Um produtor de vinho não gosta de ter por perto o vinagre porque põe em risco o seu precioso vinho (porque será?).
Mas o vinagre é necessário para a industria alimentar e então é aqui que entram os grandes produtores exclusivamente dedicados à produção de vinagre em grande escala.
Infelizmente nem todos esses produtores são honesto para fazerem um bom vinagre de vinho, muitos deles embora utilizem vinho de má qualidade empregam produtos químicos para acelerar a acidificação. E não só!

Não raras vezes adicionam carvão activado para clarear o vinagre (chamem-lhe processo de purificação!). Em relatórios escritos descreve-se que nestes países (incluindo Portugal), o vinagre comercializado em grande escala, é fruto de vinho armazenado em cubas gigantes com uma capacidade para milhares de litros. Na altura da acidificação empresas chegam a não tirar completamente o vinho azedo retido nesses compartimentos deixando entre 1/4 a 1/5 da sua capacidade. Agora repare no que está por baixo da cuba!

Este processo de acidificação é incrementado com o auxilio de máquinas a pressão de ar que bombeiam oxigénio no fundo destas cubas, quando o vinho chega á graduação de acidez desejada passa por químicos como o carvão, que lhe dão aquela tonalidade amarelada e fresca (pura ilusão de óptica para o consumidor!). Inclui-se entre os factos, mistura de vinho tinto com vinho branco, e como é óbvio a diluição em água (da companhia) para diminuir em alguns casos tamanha acidez.

O termo vinagre, deriva do latim vinum acre, ou seja, vinho acre (azedo). Formado por fermentação ou oxidação alcoólica, é amplamente aplicável, tanto na culinária como em fins terapêuticos.



O vinagre é fruto da acção de agentes microbianos e bacterianos. A sua deficiente produção, ou mau condicionamento pode levar a graves problemas de toxicidade.

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